terça-feira, 27 de setembro de 2011

Entrevista - Iconoclasts


Nasceram em 2008 com 2 elementos. Hoje são 6 e juntos formam a banda mais iconoclasta do panorama musical do país à beira mar plantado.
A bitradio esteve à conversa com Vitor hugo, um dos guitarristas de iconoclast que nos apresenta o percurso do projecto até chegar ao primeiro álbum e conta todos os segredos do sucesso da banda.
O disco já está à venda desde 19 de Setembro, e é apresentado oficialmente em concerto a 23 de Setembro no MusicBox com Salto a fazer a primeira parte.

Deixamos-vos com uma entrevista, que para além de definir a identidade da banda, da vontade de ir para a estrada dar concertos, ensaia sobre música e o seu significado.

**ouvir entrevista**

Entrevista - Old Jerusalem



A festejar 10 anos de carreira fomos entrevistar os sempre muito apreciados pela crítica, Old Jerusalem.
O mote para esta conversa foi o novo álbum e homónimo da banda que já saiu esta semana (19 setembro) por intermédio do colectivo de artistas PAD.
Ao quinto trabalho, temos um disco de volta ao formato Songwriter.
Vale a pena ouvir!
Para já fiquem com a entrevista que fala não só do novo álbum mas ainda dos concertos de apresentação. Estão convidados para os ouvir ao vivo no próximo sábado dia 24 deste mês no Passos Manuel, Porto.

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Smix Smox Smux - Entrevista



1. Smix, Smox e Smux: o sotaque do norte é ético e estético?

É um pouco dos dois, soa-nos bem e nós gostamos de defender a nossa identidade, sem entrar em querelas norte/sul. Mas acima de tudo, é como é, nós temos sotaque de Braga e as coisas saem-nos naturalmente assim.

2. Porque é que nunca conseguem escapar à ironia e à provocação?

É algo que resulta da combinação das nossas personalidades. Um pouco como o sotaque, é algo que que nos sai naturalmente e de que gostamos e não sentimos até agora a necessidade de mudar.

3. Quem são Os Gloriosos Smix Smox Smux que Derrotarão Os Exércitos Capitalistas ?

Fala-se muito, actualmente, e quanto a nós com razão, da cada vez maior predominância da economia e das finanças sobre a política. Nós quisemos puxar um pouco esse tema para o nosso universo estético, da forma irónica e provocadora habitual, tendo ainda mais em conta, a situação particular do nosso país. Não quer dizer que vamos sair à rua de punho erguido, pelo menos enquanto banda. Não queremos ser uma banda de intervenção, porque não temos, para a nossa música, uma concepção utilitária da arte. A arte não serve para nada e é assim que é boa.

4. A ideia de que o mundo vai acabar em 2012, da-vos vontade de escrever uma música?

Não é má ideia, e talvez não fosse difícil de incorporar no nosso universo. Se editarmos um trabalho para o ano, quem sabe se não tentamos.

5. O que é a "cena indie portuguesa" ?
É uma cena muito pequena, portanto, só pode melhorar, o que é encorajador.

6. O que tem mais poder na "guerra": a vossa musica ou letras?
Ambas são importantes. Normalmente começamos pela música, mas isso é um método que tem funcionado para nós, não tem a ver com uma preferência por uma das duas.

7.De um ponto de vista mais técnico, como foi a produção/gravação deste segundo disco?
Voltámos a trabalhar com o nosso amigo José Arantes e fizemos as coisas com bastante calma. Começamos por gravar as pistas básicas de bateria, baixo e guitarra lie, os três ao mesmo tempo para tentar capturar o mais possível o feeling da banda a tocar simultaneamente. Depois fomos acrescentando as vozes e todos os pianos e teclados. Usamos muitos teclados diferentes, nomeadamente três casios horríveis dos anos 80, que, descontextualizados, fazem maravilhas pela sonoridade das músicas. Também usámos muitas vezes o piano completamente desafinado do José Arantes, e para tornar as coisas ainda mais interessantes, usámos muito processamento nesse piano. Qualquer piano é um instrumento incrível, mas desafinado, é ainda melhor, o som torna-se mesmo muito rico e característico. Fomos também gravando as vozes, simultaneamente com os teclados e overdubs de guitarra, de modo a podermos ir adaptando uns aos outros e fazermos a gestão das intensidade e dos espaços nas canções.

8. A cada palavra/nome sugeridos respondam na mesma moeda e como quiserem!

8.1 Eles São os Smix Smox Smux - Quem, nós?!

8.2 China - O futuro.

8.3 Adolfo Luxúria Canibal - O maior.

8.4 Portugal - Viva!

8.5 Afonsinhos do Condado - Quem?

8.6 Batidas africanas - Com harmonias europeias.


Entrevista por Diana Cardoso